FUNÇÃO DAS HIERARQUIAS NA 3.ª RAÇA-MÃE LEMURIANA - Participaram activamente na formação da 3.ª Raça-Mãe Lemuriana as Hierarquias dos Assuras, dos Agnisvattas e dos Barishads. Cada uma delas teve uma função específica, a saber:
a) Hierarquia dos Assuras – Também conhecidos como Senhores de Vénus – por sua relação com esse Planeta por que agiram sobre a Terra da qual ele é o seu alter-ego – contribuíram com a formação dos sexos, com a desenvolvimento da inteligência, com a implantação do livre-arbítrio e, consequentemente, com a Lei do Karma e do Julgamento Cíclico da Humanidade.
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b) Hierarquia dos Agnisvattas – Os seus Pitris Solares foram os dirigentes da civilização lemuriana em corpos físicos especialmente preparados para eles, tendo contribuído muitíssimo para o seu desenvolvimento psicomental ficando conhecidos como Reis Divinos. Também participaram os Agnisvattas de 2.ª categoria, frutos do cruzamento da Raça Divina com os seres Jivas da Terra, tendo alguns deles chegado a transformar-se em Adeptos que, nos Anais Ocultos, são conhecidos como os primitivos Arhats.
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c) Hierarquia dos Barishads – Conhecidos como Pitris Lunares, contribuíram para a formação física da Raça Lemuriana. Relacionavam-se com a parte anímica dos seres lemurianos e foram responsáveis pela formação do género feminino na Humanidade, quando se deu o fenómeno da separação dos sexos nos meados dessa Raça-Mãe.
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SOLIDIFICAÇÃO DA TERRA – Em cada fase por que passou o Globo Terra o Homem teve que adaptar-se às condições ambientais. A 1.ª Raça-Mãe Adâmica foi tão etérica e subtil quanto a nossa é material e densa. As Escrituras ocultas dizem que aquela Raça Primordial ocupou um Globo ainda em estado etérico, e assim os seus corpos tinham forçosamente que ser afins com as condições externas existentes. A 1.ª Raça-Mãe seguramente não precisava de ar puro para respirar e viver como nós. Tal só aconteceu a partir dos últimos 18.000.000 de anos, quando surgiram na face da Terra os primeiros homens físicos.
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O CONTINENTE LEMURIANO - A Lemúria era um vasto continente equatorial na época da sua maior expansão, praticamente circundava a Terra, razão porque as Estâncias de Dzyan falam em ''cintura''. Foi o berço da Raça onde nasceu e começou a desenvolver-se a inteligência humana.
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De acordo com a Tradição, o continente lemuriano ocupou uma vasta área do Globo abrangendo o Oceano Pacífico, a parte ocidental da África, o sul da Ásia indo até ao arquipélago do Japão.
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No início da sua evolução, a Raça Lemuriana caracterizava-se pelo androginismo, mas nos seus meados a Lei providenciou uma alteração no sistema glandular desses andróginos primitivos, de que resultou o surgimento de seres com sexos masculino e feminino em separado bem definidos.
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Segundo as Escrituras Ocultas, a destruição da Lemúria foi causada principalmente pelo fogo, ou seja, pela acção vulcânica, sendo devorada pelo fogo interno aflorando incessantemente por essa mesma acção.
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Sobre os lemurianos, diz JHS: ''Os lemurianos, homens da terceira Raça, eram de estatura gigantesca e poderosa, pois necessitavam lutar contra os megalossauros, pterodáctilos e outros animais afins com a evolução da época, cosmogénica e antropogenicamente falando.
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As grandes fendas ou aberturas que ainda se notam nos restos ciclópicos em várias partes no Mundo, confirmam a afirmativa de que os lemurianos eram de estatura gigantesca, pois tais aberturas ou fendas… não são mais do que as portas e janelas das suas residências.''
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PROCRIAÇÃO DA LEMÚRIA - A procriação na Lemúria passou por três fases distintas: 1.ª) os Nascidos do Suor; 2.ª) os Nascidos do Ovo; 3.ª) os Nascidos do Sexo.
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1.ª Sub-Raça – Nascidos do Suor (Brotamentos)
2.ª Sub-Raça – Nascidos do Suor (Andróginos)
3.ª Sub-Raça – Nascidos do Ovo (Hermafroditas)
4.ª Sub-Raça – Nascidos do Ovo (Cissiparidade)
5.ª Sub-Raça – Nascidos do Ovo (Cissiparidade)
6.ª Sub-Raça – Nascidos do Ovário (Sexos separados)
7.ª Sub-Raça – Nascidos do Ovário (Sexos separados)
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FIM DA SATYA-YUGA LEMURIANA – Sobre o assunto, diz Arthur E. Powell na sua obra O Sistema Solar: ''Eram os Andróginos Divinos de uma deslumbrante tonalidade vermelha dourada, indescritivelmente brilhantes e esplêndidos, sendo a magnificência do seu aspecto geral posta em destaque pelo olho singular no centro da fronte, que fulgurava como uma jóia no engaste ofuscante. O vermelho terroso das formas grosseiras e canhestras dos primeiros homens e mulheres, após a separação dos sexos, não tinha comparação com as formas dos Andróginos Divinos.''
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A inteligência dos lemurianos ainda se desenvolvia a partir do exterior por estar inteiramente dirigida para os objectos externos, a exemplo do que acontece hoje com as crianças. O raciocínio era muito embrionário, pois o centro de consciência dos lemurianos estava focado no Corpo Emocional. Só reagiam aos impactos externos da Natureza agressiva de um Planeta ainda não totalmente estruturado.
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Nessa fase, as criaturas tinham uma individualização incipiente, razão porque predominava um estado de consciência colectivo como se fossem uma Alma-Grupo à semelhança dos animais. Na realidade, como nas Raças anteriores ainda continuavam sendo dirigidos “de fora” pelas Hierarquias Superiores.
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ASPECTO FÍSICO DOS LEMURIANOS – Como todas as formas vegetais e animais no início da sua evolução, também os lemurianos tinham estaturas agigantadas. A sua pele era avermelhada de matizes variados; a fronte era inclinada para trás, denotando um cérebro de pequenas proporções; o nariz era achatado com mandíbulas volumosas e salientes.
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Contudo, os Seres de Hierarquia, os Andróginos Divinos manifestados na época, eram formosos e possuíam uma bela cor de ouro velho. Nesta Raça desabrochou o terceiro sentido da visão. Inicialmente possuíam um só olho no meio da fronte, que posteriormente interiorizou-se transformando-se na glândula pineal de secreção interna. Aos poucos foram aparecendo os dois olhos laterais, que só chegaram ao seu pleno desenvolvimento na 3.ª Sub-Raça Lemuriana.
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Como já vimos, inicialmente os lemurianos possuíam um só olho no centro da fronte que depois evoluiu, ou interiorizou-se, tornando-se o ''terceiro olho'' de que nos falam as tradições esotéricas da Índia, o qual está relacionado com a visão interior ou espiritual e a glândula pineal. Só muito mais tarde foram aparecendo os olhos laterais, cujo pleno desenvolvimento e actividade aconteceu já na 7.ª Sub-Raça nos primórdios da 4.ª Raça-Mãe Atlante.
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Desenvolveu-se o sentido da visão, graças ao qual os homens daquela época começaram a interessar-se passionalmente pelas formas vistas e assim começou o desregro sexual nascendo o pecado e com ele aparecendo a aquisição de karma. Agiam mais sob o impulso poderoso do instinto do que pela incipiente razão, o que era absolutamente natural para a realização das experiências evolucionais no Plano Físico denso que ora iniciavam.
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Entre os lemurianos primitivos ainda predominava a consciência colectiva, pois o processo de individualização estava ainda no seu início. Sob a direcção das Hierarquias Superiores construíram cidades ciclópicas e templos gigantescos, ornamentados com as estátuas enormíssimas daqueles que as Estâncias de Dzyan denominam de ''Senhores das Faces Negras''. As ruínas da Ilha de Páscoa e de Palenque se bem que não sejam lemurianas, contudo são notáveis evocações desse tempo da Humanidade em seus primórdios.
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LINGUAGEM – À medida que um ser humano evolui aumenta a sua capacidade mental que se exterioriza, fundamentalmente, pelo dom de expressar-se através da palavra, que é o meio pelo qual o pensamento se materializa em forma de vibração sonora. Com alguma excepção, quanto maior for a capacidade mental de uma pessoa, maior será a sua capacidade de expressarse por meio da palavra. Devido a este princípio, os deficientes mentais são muito parcos ma expressão vocal. Como no início da Raça Lemuriana o Mental era muito pouco desenvolvido, por motivo óbvio também era muito limitado o recurso do uso da palavra.
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Durante as 1.ª e 2.ª Sub-Raças Lemurianas, a linguagem usada era muito limitada, consistia apenas na emissão de gritos de espanto, dor ou prazer, interjeições de amor ou ódio, tristeza ou alegria. Da 3.ª Sub-Raça em diante houve uma evolução no modo de expressão, tornando-se a linguagem monossilábica.
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Como reminiscência desse período, temos os termos de origem atlante como Zac, Mu, Ka, Ra e Ak, que significam respectivamente Tempo, País, Corpo, Alma e Espirito. Alguns desses termos foram adoptados pelos antigos egípcios. Actualmente, os japoneses, chineses e outros povos antigos, como os maias, astecas, incas e mesmo os nossos indígenas do Brasil, de origem lemure-atlante, possuem linguagem onde ainda predomina a fonética monossilábica.
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PODERES PSÍQUICOS DOS LEMURIANOS - Os lemurianos viam mais com os olhos psíquicos do que propriamente com a visão física, sendo naturalmente dotados de grande desenvolvimento psíquico que lhes proporcionava imensas faculdades dessas natureza, os ditos ''poderes psíquicos''.
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Sobre o assunto, disse JHS: ''Os lemurianos eram senhores de um poder psíquico fantástico, difícil de ser entendido pelo raciocínio dos nossos dias. Tal poder permitia-lhes obter tudo o que desejassem no seu ambiente: um animal, um objecto, a rendição de um inimigo. Não era o mental, então nulo e incipiente, que lhes dava tão grande força, mas o desenvolvimento psíquico ou astral.''
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O continente que abrigou a Lemúria é conhecido na Tradição Iniciática como Shalmali. Na linguagem universal da Mitologia, os lemurianos eram conhecidos como centauros e mentauros, significando ''sem mente'', ou seja, metade homem e metade animal, em virtude de ainda viverem mais como animais do que como humanos.
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SURGIMENTO DA GRANDE FRATERNIDADE OCULTA – Para proteger e orientar a evolução da Humanidade numa época de transição na qual o ser humano dava entrada efectiva na Onda evolucional do Reino Hominal, foi necessária a manifestação na Face da Terra da Grande Fraternidade Oculta, constituída por Seres altamente evoluídos cuja principal missão era guiar a Humanidade nascente, muitíssimo carente de apoio e protecção de Irmãos Maiores mais experientes.
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Segundo JHS, quando no processo evolucional o Mental Humano se divinizar, tornandose tão puro como a sua origem, o Sexo desaparecerá. O Androginismo que se manifestou no começo da Raça voltará a ressurgir de maneira consciente, como fruto de muita luta e esforço próprio, portanto, sendo uma conquista iniciática e não uma dádiva da Natureza como aconteceu no início.
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Será um Androginismo equilibrado e iluminado pela Luz da Mónada. Os Adeptos Humanos, embora ainda estejam anatomicamente relacionados a um dos sexos, já são considerados Andróginos devido ao estado de consciência que alcançaram, e por isso são chamados de Hermafroditas, de Hermes+Afrodite, que é dizer, são iguais a Mercúrio e Vénus equilibradamente unidos.
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A ESFINGE - Para a formação da Raça Lemuriana contribuíram quatro Hierarquias Criadoras. A Esfinge é um monumento de origem lemuriana e nela estão representadas essas quatro Hierarquias:
Asas de Águia – Relacionam-se aos Assuras – Saturno
Garras de Leão – Relacionam-se aos Agniswattas – Sol
Flancos de Touro – Relacionam-se aos Barishads – Lua
Rosto de Anjo – Relaciona-se aos Jivas – Terra
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O QUATERNÁRIO MANIFESTATIVO – A Evolução no Ciclo actual processa-se sempre de forma quaternária. Por isso, o valor 4 está sempre presente em todas as actividades do Homem, seja na formação de um povo, de uma raça ou de uma civilização. Esse número também está presente nas mais altas verdades iniciáticas e nas etapas históricas por que passa a civilização. Cada Raça atravessa quatro Períodos ou Yugas, como sejam: Satya, Tetra, Dwapara e Kali Yugas. Cada um dos Ciclos Raciais menores também passa por quatro fases, sendo que em cada uma delas predomina uma casta.
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Como primeira casta tinham-se os Sacerdotes ou Brahmanes, que originalmente eram Iniciados nos Grandes Mistérios. Era como se fossem uma expressão humanizada da Divindade na Terra, e por isso mesmo eram os dirigentes espirituais dos povos que os reverenciavam. A sua autoridade estava escudada pelas suas vidas santas e imenso saber. Eram detentores do Poder Espiritual na época teocrática mas afim ao estado de Sinarquia.
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A segunda casta era a dos Kshatriyas, os Guerreiros e Reis, na realidade, os senhores do Poder Político. Tinham a função de administrar as coisas públicas, por serem os governantes senhores do Poder Temporal. Algumas vezes os Kshatriyas detinham também o Poder Espiritual, sendo assim Reis e Sacerdotes ao mesmo tempo, como acontecia com os faraós no Antigo Egipto e com os czares da Rússia, estes que além de governantes eram igualmente chefes da Igreja Ortodoxa Russa. O mesmo aconteceu com os reis de Inglaterra, que a partir do reinado de Henrique VIII passaram a ser os dirigentes supremos da religião anglicana, tornada religião do Estado britânico.
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Na terceira fase domina a casta dos Vaishyas, os antigos artesãos e mercadores, que ao assumirem a direcção do Estado transformaram-se na Burguesia detentora do capital nos nossos dias. É do seio desta casta que actualmente saem os dirigentes governamentais e o alto clero os quais quase por norma, por ausência de evolução verdadeira ou espiritual neles, manipulam no interesse próprio todos os tesouros da Natureza.
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Na quarta etapa está a casta dos Sudras, a dos servidores ou o proletariado moderno. Numa Kali-Yuga como a actual as castas estão muito misturadas, e por isso se confrontam procurando o Poder que nem sempre lhes pertence, cujas intromissões e choques de interesses geram a chamada luta de classes. Esta fase da civilização prenuncia sempre um período revolucionário indicador da destruição de uma Era para o início de outra, que é sempre o fruto de todas as experiências e sofrimentos da antecessora. A Kali-Yuga demarca o final do quaternário para dar início a uma nova Era impreterivelmente iniciada por uma nova Idade de Ouro ou Satya-Yuga.
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A DESCIDA DA HIERARQUIA DOS ASSURAS
QUEDA DOS ANJOS – Os seres formados nas duas primeiras Raças, por sua vez tendo dado origem aos lemurianos graças ao trabalho desenvolvido pelas Hierarquias dos Barishads e Agniswattas, eram criaturas produtos dos restos das Cadeias anteriores. Eram formas vis e grosseiras, e por isso os Assuras, que chegaram por último e pertenciam a uma Cadeia mais elevada, ao vê-las disseram: ''Não animaremos estas formas, podemos escolher''.
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Segundo as Estâncias de Dzyan, foi dado o direito de escolha aos Senhores de Vénus (possuidores da Consciência da 5.ª Ronda da 5.ª Cadeia de Vénus, razão por que assim são denominados). Um grupo de Assuras aceitou encarnar naquelas formas, outros recusaram-se, porém tiveram que fazê-lo futuramente mesmo contra vontade, por exigência da Lei.
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A descida da Hierarquia dos Assuras está consignada nas Escrituras Ocultas como a ''Queda dos Anjos''. 666 desses Anjos desceram contra vontade e passaram a fazer oposição aos desígnios da Lei Divina, enquanto 111 desceram por vontade própria constituindo-se numa Organização chamada Dragão de Ouro.
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A partir desse momento, passaram a existir na Face da Terra duas Organizações expressando a obediência e a contrariedade à Lei de Deus: a Fraternidade Branca e a Fraternidade Negra, que passaram a dar-se combate.
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Os que ficaram fiéis à Lei Divina, começaram a ser retirados para as Terras do Norte sob o patrocínio do próprio Manu que sabia perfeitamente o que estava para acontecer. A Serpente Cósmica que envolvia a faixa equatorial foi sendo atraída cada vez mais para a Terra, até finalmente dar o seu mergulho fatal provocando o fim da Lemúria que ocupava toda a região Sul do hoje Oceano Pacífico.
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Formou-se ali uma gigantesca cratera. Os seus contornos ainda podem ser observados nos dias de hoje, formando a altíssima cadeia montanhosa que margeia a orla ocidental das Américas e forma os Andes e as Montanhas Rochosas. Também provocou as elevações dos Himalaias, dos Alpes e dos Pirinéus, devendo-se a ela a formação do conhecido anel de fogo constituído pelos vulcões da região do Pacífico.
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Segundo as Estâncias de Dzyan, nessa ocasião aconteceu a recusa de uma parte da Hierarquia que deveria manifestar-se naqueles corpos. Ao ver aquelas formas primitivas, um grupo de Assuras recusou manifestar-se por elas. Tal recusa não foi propriamente por maldade, mas por um sentimento de orgulho hierárquico.
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Além dessas razões, os Assuras rebeldes repudiavam qualquer tipo de união sexual que feria a sua natureza intrínseca, pois o Mundo de onde procediam de há muito não possuía semelhante relacionamento entre os seres. Eles eram de natureza essencialmente andrógina.
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O grupo que aceitou entrar naquelas formas primitivas, aos poucos foi aprimorando esses corpos até os mesmos chegarem ao esplendor de um Arhat de Fogo. Foi a recompensa que coroou o seu sacrifício feito em prol da Evolução, aceitando manifestar-se naquelas formas tão indignas da sua Hierarquia.
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INCESTO NA LEMÚRIA - Na Lemúria também se deu esse incesto entre os chamados ''Cabeças Estreitas'' e certos animais. Tal aconteceu em virtude de naquela fase as formas dos homens lemurianos serem ainda muito rudimentares. Devido a isso foi possível o cruzamento e reprodução de homens com animais de que resultaram os actuais antropoides, persistindo como karma pendente da Humanidade.
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Para evitar que semelhantes aberrações prosseguissem, a Lei providenciou o aceleramento do desenvolvimento biológico dos homens de tal maneira que as estruturas físicas de homens e animais se distanciassem entre si impedindo a proliferação. Foi proporcionada ao Homem de então uma organização endócrina mais aprimorada que bloqueou qualquer tipo de reprodução indevida.
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Assim, houve duas espécies de incesto, uma ocorrida na Lemúria e outra, muitos milénios depois, na Atlântida, a saber:
a) Na Lemúria houve incesto entre Assuras de determinada categoria unindo-se com certos animais de que resultaram os antropoides.
b) Na Atlântida houve incesto entre os Assuras e as mulheres da Hierarquia Jiva de que resultou a geração dos chamados Giborins ou Goins (Golias…), criaturas que provocaram o fim da civilização atlante devido ao mau uso dos poderes divinos que herdaram dos seus progenitores.
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PAPEL DOS PITRIS SOLARES E VENUSIANOS – Houve um sector da população lemuriana que caiu ainda mais, a ponto de se conjugar com elementais inferiores. Eram os Magos Negros que repudiavam as coisas do Espírito sendo profundamente materialistas, como não podia deixar de ser.
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Até usaram os raios violetas, de origem lunar, para destruir do duplo etérico dos seus inimigos assim eliminando-os nas suas guerras permanentes. Cometeram crimes monstruosos, inclusive assassinando mulheres grávidas para se alimentarem com os fetos que as mesmas carregavam nos seus ventres. É daí que os descendentes dessa Raça degenerada herdaram o hábito do canibalismo.
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Os Pitris Solares (Agniswattas) e os Pitris Venusianos (Kumaras) que não se contaminaram, actuaram como os Instrutores da Humanidade. Deve-se a eles a descoberta do fogo, o uso da linguagem, as medidas canónicas da arquitectura e as ciências e artes em geral. Também ensinaram a utilização dos Mantrans Mágicos. Mais tarde introduziram o uso da alavanca, balança, torno, pêndulo, polia, roda, etc.
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Ensinaram os princípios religiosos que foram desvirtuados com o tempo, ao introduzir-se o culto à personalidade onde os dirigentes decadentes eram adorados com verdadeiros deuses nos templos ciclópicos, expressos nas figuras de monstruosas estátuas de pedra. Exigiam sacrifícios, inicialmente de animais e depois de inocentes criaturas humanas, para saciar a sua sede incontida de poder e vaidade de falsos deuses. Violavam assim os princípios sãos implantados originalmente pelos Pitris ou Pais da Humanidade.
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Para saber mais, visite: Raça Lemuriana