Agharta tem a mesma conformação da Atlântida, ou seja, é formada por Sete Cidades em torno de uma Oitava que é Shamballah, à semelhança de um Sistema Planetário, como ensinam as mais sagradas Revelações. Cada Sub-Raça Atlante possuía uma característica própria que a distinguia uma das outras sendo sete no total, a saber:
1.ª Sub-Raça – Rmoahal
2.ª Sub-Raça – Tlavatli
3.ª Sub-Raça – Tolteca
4.ª Sub-Raça – Turânia
5.ª Sub-Raça – Semita
6.ª Sub-Raça – Akádia
7.ª Sub-Raça – Mongol
Rmoahals – Eram povo pastor pacífico, semelhante aos nossos esquimós, e de quem os actuais lapões são descendentes afastados dessa 1.ª Sub-Raça.
Tlavatlis – Eram de cor amarelada, sendo habitantes pacíficos da América (continente).
Toltecas – Eram belos e de estaturas elevadas. Arquitectos e guerreiros, deram origem aos astecas e maias.
Turânios – Eram guerreiros brutais e de aspecto brutal, por isso chamados Rakshasas.
Semitas – Eram turbulentos e deram origem aos actuais semitas. A 5.ª Sub-Raça Atlante tem relação directa com a actual 5.ª Raça-Mãe Ariana.
Akádios – Povo migrador, possuído de cor branca e olhos azuis, espalhou-se pelo Mediterrâneo. Deu origem aos pelasgos, etruscos, fenícios e cartagineses.
Mongóis – Nascidos dos Turânios. Difundiram-se pelo Norte da Ásia. Os chineses actuais são seus descendentes. Foi no seio da Sub-Raça Mongol que o Manu escolheu as ''sementes'' da actual 5.ª Raça-Mãe.
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1.ª SUB-RAÇA RMOAHAL
O Manu usou os melhores corpos dos componentes da 7.ª Sub-Raça Lemuriana, esmerados pelos Iniciados que os utilizaram, para formar o núcleo da sua 1.ª Sub-Raça Atlante, a Rmoahal. Ao princípio só um pequeno grupo de Iniciados e seus discípulos ocuparam esses corpos privilegiados. Apesar da cor predominante na Lemúria ser a negra, os corpos dos mais evoluídos tinham uma cor mais clara com tons de ouro velho em diversas nuances.
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2.ª SUB-RAÇA TLAVATLI
Embora de menor estatura do que os Rmoahals, os Tlavatlis eram de compleição forte e rija. À medida que foram crescendo em número afastaram-se, dos Rmoahals, mais para o Norte. Instalaram-se preferencialmente nas montanhas na região central do continente.
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Espalharam-se por um extenso território, inclusive naquele que um dia seria o Brasil. Actualmente ainda se encontram descendente relativamente puros dos Tlavatlis nas populações indígenas da América do Sul. Quanto aos birmaneses e siameses, são uma mescla de Tlavatlis com algumas das Sub-Raças Arianas.
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Como objecto de culto, os Tlavatlis dirigiam as suas crenças a um Ser Supremo representado pelo Sol. Os Tlavatlis eram guiados por Seres Superiores, os chamados Reis Divinos da Hierarquia dos Agniswattas. Floresceram num continente que hoje se encontra no fundo do Oceano Atlântico.
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Muito embora os Assuras já estivessem encarnados naqueles corpos, considerados inadequados para a sua Hierarquia, eles ainda não os dominavam inteiramente. Com isso lucrou aquele jovem povo, que desenvolveu-se pacificamente durante muito tempo criando uma invejável civilização.
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As duas primeiras Sub-Raças Atlantes coexistiram com as 6.ª e 7.ª Sub-Raças Lemurianas. A fase mais gloriosa da Raça Atlante, a sua Idade de Ouro do ponto de vista espiritual, foi quando esteve sob a égide da Dinastia Divina dos Reis de Edom, do Éden ou Paraíso Terrestre.
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Essa época coincidiu com o desenvolvimento das duas primeiras Sub-Raças Atlantes, a dos Rmoahals e a dos Tlavatlis, fase que findou há 4.000.000 de anos quando houve a grande convulsão que repartiu a Atlântida em sete grandes Ilhas, sendo quase totalmente extintas as 1.ª e 2.ª Sub-Raças.
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O que sobrou da 1.ª Sub-Raça encaminhou-se para o Norte, onde diminuíram de tamanho e caíram na barbárie; e o que sobrou da 2.ª Sub-Raça dirigiu-se para o Sul e para o Oriente, mesclando-se com os restos lemurianos ainda sobreviventes naquelas regiões, dando origem aos povos dravídios que até hoje ainda vivem no Sul da Índia.
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3.ª SUB-RAÇA TOLTECA
Com a decadência da 1.ª e da 2.ª Sub-Raças entrou em cena a 3.ª Sub-Raça dos Toltecas. Tratava-se de uma soberba Humanidade cujos componentes eram espécimes belos de grande estatura com proporções harmoniosas que lembravam os antigos gregos.
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Tinham a cor da pele, genericamente falando, castanha avermelhada. Os seus corpos eram de natureza muito sólida, o seu sistema nervoso era de estrutura vigorosa não muito delicada, motivos porque resistiam a grandes abalos psicológicos tornando-os quase indiferentes aos mesmos. As três primeiras Sub-Raças Atlantes foram chamadas ''vermelhas'', e as quatro finais eram denominadas ''amarelas''.
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Os toltecas que emigraram para o continente americano e difundiram-se pelas actuais Américas do Norte e do Sul, com o passar do tempo construíram poderosas civilizações. Dentre elas podemos destacar a dos incas e a dos maias, que se desenvolveram nas regiões do Peru e do México na América Central. Até que os seus descendentes degenerados foram vencidos pelos ferozes astecas.
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A América Pré-Colombiana foi habitada pelos descendentes directos dos atlantes. Pertenciam à Sub-Raça Tolteca, eram hábeis arquitetos e construíram os monumentos hoje de assombro arqueológico que se distendem por larga faixa geográfica abarcando a Guatemala e o México, neste especialmente na Península de Yu-Katan, chegando ao Peru.
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Acredita-se que ainda estão por vir a lume muitos desses tesouros arqueológicos, particularmente aqueles que se encontram em território brasileiro jazendo subterrados na impenetrável selva amazónica. As maravilhas já reveladas causam admiração pela maestria com que foram executadas. Jamais tais jóias arquitectónicas poderiam ser executadas por um povo que não tivesse alcançado um alto grau de cultura e saber.
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Os povos toltecas, por serem de natureza pacífica e laboriosa, quase foram dizimados pelos tchitchimecas, os quais eram alcunhados de ''cães filhos de cães'' por serem raça bárbara e belicosa invasora de Anahuac (México), na ocasião habitada pelos maias, outro povo também descendente dos toltecas, cuja elite conservava preciosas informações provenientes dos seus ancestrais.
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Por ocasião das ''grandes enchentes'', esses remanescentes dos toltecas haviam galgado a Península de Yu-Katan. A tradição sagrada desses povos faz referência à figura de um Ser Divino, na realidade, o próprio Manu, conhecido pelo nome de Quetzal-Coatl ou a ''Serpente Emplumada''.
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Entre os povos atlantes o sentido do paladar era ainda incipiente e só reagia a estímulos muito intensos. Assim, eles eram incapazes de aperceber os sabores delicados, de modo que aos toltecas só apetecia a carne já passada, o peixe moído, as ervas picantes e as bebidas amargas. Aos poucos, com o desenrolar da evolução da Raça, esse sentido foi-se apurando.
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O pleno desenvolvimento do sentido do tacto e igualmente da refinação do aparelho de olfacto, só se deu na 5.ª Raça-Mãe Ariana. Como os atlantes não possuíam esses sentidos devidamente apurados, insensivelmente podiam habitar naturalmente nos lugares mais nauseabundos, desde que a sua visão não lhes fosse demasiado incómoda, apesar das pessoas de nível superior, mais desenvolvidas, serem asseadas tanto nos seus corpos como nas suas habitações.
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Os atlantes, por possuírem corpos extremamente compactos, resistiam aos violentos impactos externos sem falecerem. Como exemplo disso temos os índios, de origem atlante, que se curam facilmente de ferimentos que seriam mortais para um branco, como igualmente suportam melhor a dor e a perda de sangue.
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Já vimos que o ''terceiro olho'' interiorizava-se cada vez mais à medida que a matéria tornava-se mais densa. Nos toltecas, esse olho ficou definitivamente fechado como órgão de visão física, contudo continuou a funcionar como órgão de percepção astral.
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Segundo os Anais Ocultos, no período de perversão dos toltecas a hierarquia sacerdotal dominante valeu-se da Magia Negra para privar dessa faculdade aqueles a quem desejavam dominar e escravizar, para melhor impor a sua maléfica supremacia. Eles anularam a sensibilidade psíquica do povo, que era a tônica da época, como hoje os Anárquicos dominantes estão tentando atrofiar a Mente da Humanidade para melhor a dominar.
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A civilização tolteca alcançou níveis elevados de sabedoria. Na Astronomia, destaca-se o sábio Assuramaya (''Grande Assura'') que escreveu os primeiros anais astronómicos. Muito desses dados ainda são conservados inéditos nos Arquivos Secretos da Fraternidade Branca. Assuramaya elaborou o primeiro Zodíaco para os atlantes da Ilha de Ruta, cujos descendentes transmitiram-no, milhares de anos depois, aos egípcios, tendo chegado aos nossos dias mas muito desfigurado.
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Os toltecas conheciam profundamente o uso da Alquimia e empregavam-na nas transformações metálicas superiores, além de a utilizarem para fins de realização oculta pessoal, ou seja, para lograrem a longevidade e, quiçá, a imortalidade
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Graças às informações recebidas das Hierarquias Criadoras encarnadas na época, que hoje estão perdidas para a Humanidade comum ou resguardadas da mesma, os atlantes conseguiram dominar as forças subtis da Natureza (os Tattwas) realizando verdadeiros prodígios incompreensíveis para o nosso mental concreto. Cultivaram intensamente as artes e as ciências que, escudadas pelos conhecimentos ocultos, produziram resultados excepcionais dificilmente imagináveis pela mente do Homem moderno.
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Graças a isso, sulcavam os ares em velocidade vertiginosa com os seus Vimanas, chamados hoje em dia de ''discos voadores''. Infelizmente, tais meios de transporte foram usados em larga escala nas guerras travadas nos últimos tempos dos toltecas, o que apressou o fim daquela soberba civilização.
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Era enorme o número de lemurianos que ainda viviam em plena Raça Atlante, havendo mesmo uma mistura consanguínea deles com os atlantes, razão pela qual fala-se nos lemures-atlantes.
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O imenso planalto que se estende dos confins dos Estados do Amazonas e Mato Grosso ligando-se ao planalto de Goiás, foi território habitado por algumas Sub-Raças Atlantes salvas do cataclismo ocorrido há aproximadamente 200.000 anos, que dividiu o imenso continente em duas ilhas chamadas Daitya e Ruta.
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Segundo a Tradição, os povos que habitavam essa região e em vista do isolamento em que ficaram, regrediram ao estado acentuado de decadência passando a viver na mais completa barbárie, como restos da civilização lemure-atlante.
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Por predominar o estado de consciência afectivo-emocional, esses povos decaídos no selvagismo passaram a adorar tudo aquilo que escapava à sua compreensão limitadíssima, tais como o Sol, a Lua, os demais astros, os animais, as pedras, os fenómenos da Natureza e os elementais das categorias mais baixas, dentre outros factores.
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Devido viverem em contato íntimo com a Natureza, tinham as faculdades psíquicas bastante desenvolvidas. Sob a inspiração de criaturas satânicas do Mundo Astral, praticavam os ritos mais atrozes e sanguinolentos. Nos seus sinistros rituais necromânticos até sacrificavam crianças e virgens, visando obter benefícios dos deuses invocados.
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O Eterno, condoído do lastimável estado psíquico e emocional daqueles povos, manifestou-se através de uma Parelha Divina, os Manus Manco Capac e Mama Oclo, com a missão de iluminar aquelas mentes perturbadas que viviam em guerras contínuas entre si.
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Os Gémeos Divinos, segundo um antigo mito, apareceram numa ilha no Lago Titicaca. Para determinar o local onde deveria fundar a capital do seu futuro império, Manco Capac cravou no solo o seu bastão mágico de ouro e o mesmo desapareceu imediatamente. O fenómeno aconteceu na Colina Huanacaure, a 80 léguas do Lago Titicaca. A cidade ali erguida chamou-se Cuzco, que significa ''Centro'' ou ''Umbigo do Mundo''
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Cumprida essa parte da sua missão, Manco Capac, também conhecido por Inca Yupaqui, passou a ensinar aos homens desorientados daquela região diversas artes, dentre elas a arte da construção de habitações e a de lavrar a terra para dela extrair alimentos, sem necessitar fazer guerras nem de se alimentar com os corpos dos inimigos derrotados. Enquanto isso, a sua esposa Mama Oclo ensinava às mulheres a arte da tecelagem, os deveres de mães de família e o valor de um lar.
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Segundo JHS, reformados os costumes e pacificadas as tribos sob a direção do Divino Casal e seus descendentes, o grande império ergueu-se glorioso por toda a América do Sul e Central, cobrindo-se de cidades ciclópicas onde se elevavam templos majestosos que Manco Capac dedicava a seu Pai Inti, o Sol Espiritual.
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Nos primórdios da Raça Atlante, a consciência dos seres ainda estava muito impregnada pelos princípios astrais da Raça anterior, a Lemuriana. Assim sendo, predominavam as emoções escassamente dominadas que, infelizmente, com o tempo levou a soberba Raça Atlante aos maiores desatinos.
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Daí a importância do trabalho realizado pelas Hierarquias Superiores, no sentido de consolidar nos seres Jivas princípios que transcendessem o estado de consciência predominante na Raça Atlante no início da sua implantação, para que a Humanidade pudesse avançar na conquista da autoconsciência.
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A Atlântida era composta por sete dwipas, ou seja, sete regiões, cantões, etc. Segundo a História Oculta, essa divisão correspondia originalmente a um estado de consciência por cada dwipa, em conformidade com a evolução espiritual de quem nele vivia.
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Fica assim configurado que a vida social estava subordinada a uma verdadeira escala iniciática, onde cada um ocupava o lugar que lhe correspondia na sociedade geral, sendo que a Oitava Cidade era o reflexo da própria Divindade manifestada junto à Humanidade. Daí dizer-se que na Atlântida a Divindade convivia com os homens na Face da Terra.
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Segundo as tradições mais sagradas, sabe-se que a Divindade vivia encarnada na Oitava Cidade conhecida pelo nome de Muakram (também chamada Aptalântida), sendo a Quarta Cidade a Sede do Poder Temporal chamada Romakapura. Na época crucial que antecedeu a catástrofe que destruiu a Atlântida, foi cometido um crime hediondo onde os corpos da Divindade encarnada foram profanados pelos que entretanto se revoltaram contra Ela.
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Em seguida ao crime do deicídio, esses divinos corpos foram devorados num acto nabalesco de teofagia. Esse doloroso e macabro acontecimento ficou gravado no inconsciente colectivo da Humanidade, razão porque os descendentes degenerados dos atlantes até aos dias de hoje ainda mantêm o hábito de devorar o inimigo com a intenção de absorver os seus valores psíquicos, à semelhança do que aconteceu naquela má hora por que passou a Atlântida.
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Eis a razão por que Jesus, o Cristo, que por certo conhecia bem os mistérios que envolviam a Tragédia Atlante e o crime ali praticado contra a Divindade, instituiu o Rito da Eucaristia, dizendo: ''Comei este pão – é como se fosse o meu Corpo; bebei este vinho – é como se fosse o meu Sangue'', como querendo evitar que a teofagia se repetisse com Ele próprio.
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Na Atlântida os Deuses habitavam permanentemente entre os homens, como já vimos. Após a queda dessa civilização, a Divindade tomou algumas medidas acauteladoras, passando a manifestar-se só ciclicamente através dos Avataras, que são manifestações parciais da Essência Divina realizadas através de Seres de grande craveira espiritual, adredemente preparados para esse mister. Este fenómeno está profundamente relacionado ao Culto do Santo Graal e às diversas categorias de Avataras.
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CAUSAS DA DECADÊNCIA ATLANTE - Um Ramo da 3.ª Sub-Raça Tolteca emigrou para o que hoje conhecemos como Egipto. Nessa região mesclou-se com as tribos locais indo dominá-las com o passar do tempo. O Egipto, nessa época, era muito pouco povoado. Tanto a Índia como o Egipto são descendentes de Ramos Atlantes que nesses lugares criaram civilizações com características bem marcantes.
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No Egipto foi instituído uma Civilização Solar e na Índia uma Civilização Lunar, como está bem configurado nas suas respectivas artes, arquitecturas, religiões, etc.. As pirâmides, tanto as construídas no Egipto como as erguidas nas Américas, denotam uma origem comum cultural visando os mesmos objectivos. Tal fenómeno deve-se a que ambas as regiões foram povoadas pelos toltecas.
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Após muitos milhares de anos, essa Idade Áurea ou de Ouro começou a dar sinais de decadência. Muitos monarcas tributários do Governo Central sediado na Cidade das Portas de Ouro, bem assim como sacerdotes e mesmo um certo sector do povo, passaram a usar indevidamente as suas faculdades psíquicas ou astrais para fins egoístas, visando interesses pessoais como a obtenção de poderes sociais e aquisição de bens materiais.
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Isso conduziu, como não podia deixar de ser, à mais acerbada prática de Magia Negra, e consequentemente ao rompimento dos laços com a Hierarquia Espiritual. Em virtude desse comportamento, cresceram a luxúria, a violência, a corrupção dos costumes.
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A natureza animalesca do Homem exteriorizou-se com toda a sua bestialidade, em flagrante desacordo com os elevados princípios que norteiam a Grande Fraternidade Branca, ou seja, os princípios das Regras do Pramantha.
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À medida que a decadência moral e espiritual apossava-se dos toltecas e prosseguia a sua obra demolidora, crescia o número de descontentes e os partidários das Artes Negras. Os inimigos da Lei acumulavam forças para desferir o seu sórdido golpe, insurgindo-se contra o Poder Central e escolhendo um outro imperador que expressava os valores negativos da sociedade tolteca.
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Com o decorrer do tempo, após muitas lutas, o Imperador de Face Resplandecente foi derrotado e expulso da Cidade das Portas de Ouro. Em virtude desses trágicos acontecimentos, a outrora Cidade Sagrada foi profanada por aqueles inimigos da Lei Divina e transformada num antro de iniquidades, gerando sombrios pressentimentos do que poderia manifestar-se a qualquer momento, em virtude do grave karma adquirido por aquele tipo de gente.
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O Imperador de Face Branca, que se tinha refugiado no norte do continente acompanhado daqueles que ficaram fiéis à Lei e à Hierarquia Divina os quais compunham a sua corte, tinha plena consciência do que poderia acontecer.
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Ele sabia que graves ocorrências de natureza telúrica estavam em gestação e podiam desencadear-se a qualquer momento. Providenciou-se imediatamente a separação das sementes eleitas que deveriam ser salvas, sendo as mesmas encaminhadas para regiões resguardadas contra qualquer cataclismo, como sempre acontece.
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A consciência humana estava focada no Kama-Manas, em virtude da influência do Emocional, herdado da Raça Lemuriana, mesclado e até se impondo ao Mental. O Mental desenvolvia-se muito lentamente. A generalização da prática da Magia Negra predominava em alta escala. A razão desse comportamento residia nos poderes psíquicos mais relacionados a Emoção do que com a Mente.
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Também contribuiu muito a influência da Lua e de Saturno, astros que presidiram à Raça Atlante, acentuando a tendência para a prática da Magia, principalmente do hipnotismo muito usado na época. A influência inferior da Lua contribuiu muito no sentido de inclinar os atlantes para a prática da Magia Negra, bastante difundida entre eles, especialmente entre os toltecas.
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Destacando-se nas suas guerras o uso dos chamados ''raios obscuros'' captados habilmente da Lua, em outras palavras, consistia na captação das emanações altamente maléficas e destrutivas provindas da parte sombria lunar que causavam a destruição do Corpo Vital dos inimigos, provocando-lhes mortes atrozes. Por seu lado, a influência de Saturno promoveu em parte o desenvolvimento da Mente Concreta que caracterizou os toltecas, assim como distinguiu a sabedoria dos egípcios.
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ASPECTO FÍSICO DOS ATLANTES - Segundo a Doutrina Secreta, a estatura dos primeiros homens atlantes era bastante elevada, quase gigante, e por isso ficaram conhecidos como os titãs ou os gigantes. Contudo, à medida que as Sub-Raças foram desenvolvendo-se eles foram diminuindo de tamanho.
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As estátuas da Ilha de Páscoa ou Rapa Nui (''Ilha Grande'') medem em média oito metros de altura, o que corresponde aproximadamente à altura dos homens da final da Época Lemuriana tendo servido ao povo dessa ilha, descendente lémure-atlante, de inspiração para esculpir as famosas estátuas gigantes erectas com os olhos postos da imensidão do Oceano Pacífico.
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Para cultuar a Divindade os atlantes erigiram maravilhosos templos em todas as suas cidades. Adoravam o Sol como uma expressão física do Sol Espiritual que é a origem de todas as coisas. Com a decadência psicossocial, o símbolo sagrado do Sol, que enaltecia o Templo de Ouro, foi substituído por esfinges esculpidas em pedra com imagens dos necromânticos dominadores.
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No período de esplendor da Atlântida acreditava-se e cultuava-se a imortalidade do ser humano, e só mais tarde, na época de decadência, é que esse culto saudável foi substituído pelo culto à morte, o qual universalizou-se nas crenças religiosas chegando aos nossos dias através dos egípcios, descendentes directos dos atlantes. O culto da morte que foi trazido para o Ocidente sobretudo pela religião judaico-cristã.
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AS QUATRO FASES DA DESTRUIÇÃO ATLANTE
1.º CATACLISMO – A Atlântida sofreu grandes transformações geográficas. A primeira grande catástrofe deu-se há 4.000.000 de anos. O imenso continente foi seccionado em 7 outros menores, que a Tradição chama de ''Ilhas''. Antes do desastre, o que existia era um imenso continente de terras contínuas em torno do equador como se fosse o cinturão da Terra.
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Essa catástrofe ocorrida há 4.000.000 de anos, a meio do Período Mioceno, fraccionou o continente atlante em ''sete grandes ilhas'' com dimensões variadas, segundo as Estâncias de Dzyan. Fez surgir a Península Escandinava, grande parte do Sul da Europa, Egipto, quase toda a África, parte da América do Norte, enquanto submergia o Norte da Ásia o que, acrescentam as Estâncias, ''separou a Atlântida da Terra Sagrada Imperecível''.
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2.º CATACLISMO – Há 850.000 anos houve um segundo grande abalo. Em consequência desse fenómeno telúrico surgiram duas grandes ilhas conhecidas pelos nomes de Ruta e Daitya, tendo sido separadas do enorme continente americano.
3.º CATACLISMO – Ocorrido há 250.000 anos. As duas ilhas, que na realidade eram imensos continentes, foram tragadas pelas águas. Assim, Ruta e Daitya desapareceram sob as águas do Oceano Atlântico.
4.º CATACLISMO – Contudo, da ilha ou continente Ruta sobrou, perdida no meio do Atlântico, uma pequena porção de terra, chamada pela História Oculta de Poseidonis, que também desapareceu debaixo da água em 9.564 a. C.
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Há 9.564 anos antes de Cristo desapareceu finalmente a Ilha de Poseidonis, que Platão refere baseado em informações que lhe foram fornecidas pelos sacerdotes egípcios quando visitou esse país. Poseidonis é tida como se fosse toda a imensa Atlântida, o que não corresponde com a realidade dos factos por tratar-se apenas de um contraforte perdido na imensidão do Oceano Atlântico.
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A Lei, na sua infinita misericórdia, leva em consideração a ignorância e o atraso dos homens, pois Ela não visa destruir mas construir oferecendo muitas oportunidades para a redenção das Mónadas em evolução, Mónadas que, em última análise, formam no seu conjunto o próprio Logos manifestado.
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Ainda segundo a Tradição Oculta, cada Raça e Povo tem o seu Bijam, isto é, a sua própria ''semente sonora''. Diz-se que os seres humanos também possuem cada um o seu Bijam. A Palavra Sagrada da Raça Atlante era o Tau, enquanto o Som Sagrado da Raça Ariana é o Om.
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4.ª SUB-RAÇA TURÂNIA
Os turânios diabólicos que se perverteram em Rakshasas Negros apossaram-se da Cidade das Portas de Ouro, a magnífica capital tolteca, e macularam-na com as suas heresias. Tal facto provocou a ''inundação purificadora'' de há 850.000 anos, quando o continente começou a rachar e fragmentar-se sob o peso dos acontecimentos diabólicos, sendo provavelmente a primeira grande catástrofe que golpeou a Atlântida após a mesma ser repartida em sete dwipas há 4.000.000 de anos atrás.
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Na época em que dominava a 3.ª Sub-Raça Tolteca, os turânios da 4.ª Sub-Raça tomaram o poder na região do Oriente. Eram ainda tributários do Imperador Branco que residia na Cidade das Portas de Ouro, mas com o decorrer do tempo, os mesmos turânios, povo brutal e guerreiro, uniu-se aos toltecas rebeldes a fim de tomarem o Poder Central.
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Também nessa ocasião já estava se formando a 5.ª Sub-Raça Atlante, a Semita, constituída por um povo turbulento e agressivo que lutava para apoderar-se do Poder na região norte do Império.
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Na Península de Yu-Katan, os descendentes dos toltecas cultuavam o Deus Quetzal-Coatl, que NÃO exigia sacrifício de animais e muito menos de seres humanos, cujas oferendas consistiam somente em frutos e flores.
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Com a chegada da decadência trazida pelos selvagens astecas, foi introduzido o necromântico sacrifício humano, sob o pretexto da pretensa exigência da divindade em querer corações vivos, assim arrancados das vítimas ainda vivas. Tão bárbara prática consistia num resquício sobrevivente dos cultos sangrentos praticados pelos seus antepassados turânios.
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Os turânios eram um povo muito agressivo, guerreiro e brutal. O seu centro habitacional era a região onde hoje ficam Marrocos e a Argélia. Uma ramificação sua deu origem aos brutais astecas, que através de guerras constantes destruíram o império instaurado pelos toltecas há cerca de 30.000 anos. Esta 4.ª Sub-Raça Turânia era constituída fundamentalmente pelos gigantescos Rakshasas, guerreiros ferozes e impiedosos.
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Nas suas guerras perseguiam a jovem semente da 5.ª Raça-Mãe Ária para que ela não se firmasse, cuja epopeia é narrada no poema épico hindu Mahabharata. Os mognos (mongóis) actuais são os seus descendentes. Tribos de origem turânia habitaram a Caldeia, onde viviam em constantes lutas tribais. Foi nessa época que surgiu um certo Teodoro, que se portou como autêntico líder oriundo da linhagem sagrada desse povo, contudo não sendo um Manu.
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5.ª SUB-RAÇA SEMITA
Deu origem aos semitas actuais. Esta 5.ª Sub-Raça Atlante possuía relação com a 5.ª Raça-Mãe Ária, a quem deveria dar a tónica evolucional. Era um povo turbulento e insatisfeito. Vivia em guerras constantes com os seus vizinhos, sobretudo com os da 6.ª Sub-Raça, os akádios. A organização política da sua forma de vida inclinava-se para a teocracia patriarcal. Espalharam-se por vasta região atlante no período que compreende entre 800.000 a 200.000 anos a. C.
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6.ª SUB-RAÇA AKÁDIA
Era um povo migrador. Tinha cor de pele branca e os olhos azuis. Espalhou-se pelo Mediterrâneo. Esta 6.ª Sub-Raça Akádia nasceu depois da catástrofe que aniquilou dois terços da 3.ª Sub-Raça Tolteca. O que restou dos toltecas dirigiu-se para o Norte, misturando-se com a 5.ª Raça-Mãe Ária que estava nascendo. Os etruscos, pelasgos, fenícios, cartagineses e scythas provêm dos akádios.
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Os akádios formaram, com a fusão suméria-akádia, o império babilónico. Os sumérios, contudo, nunca lograram alcançar o esplendor dos seus antepassados caldeus, apesar do seu esforço no sentido de reproduzir o culto aos Deuses Estelares instituído pelos seus antecessores.
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Na civilização caldaica, descendente da akádia, a sua religião estruturava-se na Astrologia, sendo muito severa nas suas práticas. Acreditava na existência de Deuses Estelares (Cabires) que governavam a Humanidade desde o Cosmos. Os diversos Planetas eram cultuados como verdadeiras Divindades, a quem consagravam pomposas festividades de carácter religioso.
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Construíram uma brilhante civilização. Após um largo período de fausto e prosperidade, o poderoso império da Caldeia entrou lentamente em decadência, até ser extinto pelas hordas de fanáticos que destruíram todas as suas relíquias e santuários. Por sua vez, esses bárbaros fanáticos foram eliminados pelos povos akádios da 6.ª Sub-Raça vindos do Norte.
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7.ª SUB-RAÇA MONGOL
Os mognos ou mongóis difundiram-se pelo Norte da Ásia. Este povo tem a sua origem nos turânios da 4.ª Sub-Raça. São os progenitores dos húngaros, finlandeses e esquimós. Alguns dos seus Ramos uniram-se aos toltecas da América do Norte e Central.
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REVOLTA NA QUARTA CIDADE
Sempre que se tenta impulsionar a Evolução para diante, as forças da Inércia criam obstáculos. Semelhante fenómeno também ocorreu na Atlântida. Enquanto os Seres Solares queriam implantar na consciência daquela Humanidade o dom do raciocínio, ou seja, o Mental, a fim de a preparar para o surgimento da 5.ª Raça-Mãe Ariana, os Seres Lunares opunham-se pretendendo perpetuar a sua tónica Emocional mais em sintonia com o Passado.
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Ainda hoje verifica-se esse fenómeno. Poderosas forças dominantes tentam retirar o precioso dom de pensar e do livre-arbítrio às criaturas humanas e criarem uma sociedade de consumo robotizada pelos meios de comunicação, onde predomina o irracionalismo das paixões desenfreadas. Trata-se da tentativa de implantação de um estado caótico imposto por poderosos grupos económicos e religiosos, que lutam pelo domínio do mundo através do controle da mente humana, em oposição declarada à Autoridade Sinárquica.
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Considerando que na 4.ª Cidade Atlante de Romakapura existia um fulcro de revolta, a Tríade Espiritual Mu-Iska, Mu-Ísis e Mu-Ka, que habitava a 8.ª Cidade de Muakram, tentou intervir a fim restabelecer o equilíbrio. Contudo, não foi atendida e acabou massacrada.
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O poema épico hindu, Ramayana, refere a luta entre os seres lunares e solares que se deu na Atlântida. Rama ou Ram era o primeiro Rei Divino dos Ários, após ter sido desterrado da Atlântida. Ravana foi o grande opositor de Rama e personificava os seres lunares da 4.ª Raça.
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As Hierarquias Superiores participaram activamente da contenda. Houve lutas entre os Barishads e os Agniswattas, instigados pelos Rakshasas Negros. Estes, nessas batalhas entre os Deuses, usaram as forças da Natureza através da Magia Negra. Procurou-se a supremacia sobre a Terra. A luta terrível e cruel que então se travou na Terra, era o reflexo da luta havida nos Céus entre o Anjo da Espada e o Anjo da Luz.
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A lenda de Herodes está relacionada aos graves acontecimentos ocorridos na Atlântida por ocasião do sacrifício da Tríade Espiritual que habitava na 8.ª Cidade. Os Mentores Espirituais da Humanidade providenciaram que esse facto trágico não fosse esquecido e a sua memória se perpetuasse através das Idades, criando assim a lenda de Herodes e fundando o Culto do Santo Sangue, para que jamais o crime de lesa-Divindade não caísse no esquecimento e ficasse gravado no inconsciente colectivo humano para sempre, como Karma a ser resgatado.
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A lenda de Herodes é a representação simbólica do aparecimento da quinta Raça Ária. Ela conta que se cortava a cabeça dos Anunciadores da Nova Era. A cabeça, sendo o órgão físico que alberga a Mente, representa os Portadores do Mental ou Seres Solares, em luta com os seres lunares que opõem-se sempre ao advento de um novo estado de Consciência.
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Dentre as sete chaves interpretativas, a sigla J.H.S. pode ser interpretada da maneira seguinte:
J – João Baptista – Expressava o Arauto do novo estado de Consciência.
H – Herodes e Herodíades – Expressavam o Emocional, portanto, os seres lunares.
S – Salomé - Expressava a Humanidade, instrumento passivo das Hierarquias.
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Dizem as Revelações Sagradas que na Atlântida certa classe de Seres de alta Hierarquia comprometeram-se ao caírem na depravação sexual, o que não correspondia com a elevada estirpe espiritual a que pertenciam. Procedendo assim, adquiriram grave Karma os Dhyanis-Agniswattas, os Dhyanis Barishads e os DhyanisAssuras que são Kumaras de terceira categoria. Em vista do ocorrido, todos estes Seres foram obrigados a reencarnar.
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Os Dhyanis-Agniswattas reencarnaram como filhos do Faraó Tutmés III e Nereb-Tit; os Dhyanis-Barishads (Plêiades) como filhas de Kunaton e Nepher-Tit; os DhyanisAssuras como filhos de Lorenzo e Lorenza na época da Revolução Francesa. Essas encarnações tiveram mais um carácter de redenção para resgatar o Karma Atlante. Também, como resgate kármico, os Monarcas das 4.ª, 5.ª e 6.ª Cidades Atlantes foram obrigados a encarnar. Na tradição cristã eles são conhecidos como os Três Reis Magos.
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A Lei exigiu que no actual Pramantha os Três Reis, que perderam as suas coroas na Tragédia da Atlântida, viessem render homenagens e preito de gratidão ao Rei Melki-Tsedek. No Passado essas personagens eram conhecidas pelos nomes de Rigden-Djyepo, Polidorus Insurenus e Mama Sahib.
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Atualmente, a partir de 1956, esses Excelsos Seres são conhecidos como os Três Reis Solicitadores do Ciclo, com os nomes de Akdorge, Akadir e Kadir. São os executores da Sentença proferida no Julgamento da Humanidade realizado em 21 de Março de 1956.
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MISTÉRIO DA QUEDA NO SEXO - Na Lemúria Assuras de determinada categoria uniram-se a certos animais, na altura em que a Humanidade estava passando por uma transição e as espécies ainda não estavam completamente definidas. Isso constituiu uma quebra de Hierarquia que feriu frontalmente as Regras do Pramantha.
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Na Atlântida também houve incesto, quando Assuras uniram-se com mulheres Jivas (Humanidade comum). Daí as tradições falarem em ''Queda no Sexo'' por parte dos Deuses. Queda que também violava as Regras do Pramantha do ponto de vista de quebra de Hierarquia, o que prejudicou muito o trabalho do Manu para a formação de um novo Pramantha, ou seja, para a criação de uma nova Humanidade pelo Eterno na Face da Terra.
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Através das Revelações dadas pelo Venerável Mestre Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Teosófica Brasileira e 1.º Grão-Mestre da Ordem do Santo Graal, ficámos sabendo que ao pressentirem a imensa catástrofe que se avizinhava, os diversos Manus ou Guias daquelas antigas civilizações alertaram os seus povos dos perigos que corriam, porém, não foram ouvidos. Então, os Manus passaram a encaminhar só as boas sementes para três direcções bem distintas:
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A primeira para a Meseta do Pamir, localizada na Ásia Central, onde o Manu Vaisvasvata lançou as bases, com os seus Dez Mandamentos, da Raça Ário-Hindu.
A segunda para as margens do Rio Nilo, no Egipto, onde o Manu Osíris, tendo esposado a Princesa Ísis, iniciou a fase pré-dinástica da civilização egípcia.
A terceira refugiou-se nas ilhas atlantes (Atlante-ilhas, Antilhas), terras que sobraram das grandes ilhas ou continentes desaparecidos de Ruta e Daitya. Sementes humanas que por ficarem isoladas transformaram-se, com o decorrer dos tempos, nos povos autóctones, ou seja, nos índios norte e sul americanos. Porém, a Tradição Sagrada foi restabelecida pelos Iniciados maias, astecas e incas na ocasião em que Quetzal-Coatl e Manco-Capac surgiram como Manus dessas civilizações pré-colombianas.
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Segundo velhas tradições, algum dia tanto a Lemúria quanto a Atlântida emergirão novamente na superfície da Terra, para servirem de habitat e palco da evolução evolução das duas últimas Raças-Mães que faltam para completar a nossa quarta Ronda Terrestre.
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Para saber mais, visite: Raça Atlante