RAÇA ÁRIA

Para que os leitores tenham uma ideia geral dos acontecimentos que antecederam o aparecimento da 5.ª Raça-Mãe Ária, expomos abaixo uma síntese dos acontecimentos mais marcantes. Os continentes sofreram grandes transformações de natureza geológica e geográfica desde a primeira grande catástrofe atlante, que transformou aquela imensa faixa equatorial em sete grandes continentes ou ilhas, com tamanhos e configurações diversos. Tal facto ocorreu há aproximadamente 4.000.000 de anos.

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Início da Raça Adâmica 300.000.000 anos

Início da Raça Lemuriana 18.000.000 anos

Aparecimento do sexo na Lemúria 16.000.000 anos

Início da Atlântida 8.000.000 anos

Primeira grande catástrofe atlante 4.000.000 anos

Início da Raça Ária 1.000.000 anos

Formação de Daitya e Ruta 850.000 anos

Fim de Daitya e Ruta 250.000 anos

Fim de Poseidonis 9.564 anos

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AS SETE RAÇAS-MÃES E AS SUAS CARACTERÍSTICAS

1.ª Raça Adâmica Pólo Norte Urano Audição Átmico

2.ª Raça Hiperbórea Pólo Sul Neptuno Olfacto Búdhico

3.ª Raça Lemuriana África Saturno Visão Manas

4.ª Raça Atlante Ásia Lua Paladar Kama-Manas

5.ª Raça Ária Europa Vénus Tacto Manas

6.ª Raça Bimânica Futura Mercúrio Clariaudiência Búdhico

7.ª Raça Atabimânica Futura Júpiter Clarividência Átmico

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A FORMAÇÃO DA QUINTA RAÇA-MÃE ÁRIA - Quando o Manu fixou o tipo da sua Raça e conduziu-a para o Sul da Ásia Central, estabeleceu ali a residência da mesma, de onde diversos Ramos haviam de sair em diversas direcções. Começou então a primeira grande migração, ocorrida há cerca de 850.000 anos. Há 250.000 anos submergiram as Ilhas de Daitya e Ruta, restando apenas a Ilha de Poseidonis no meio do Oceano Atlântico, após o que se formaram os continentes que tomaram a forma que possuem hoje.

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Segundo JHS, com o decorrer dos tempos os actuais continentes também serão destruídos por tremores de terra, fogos vulcânicos e inundações, como outrora o foram a Lemúria e a Atlântida, pois a água e o fogo são os elementos transformadores que sempre foram usados para a purificação da Terra.

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SELECÇÃO DAS SEMENTES DA 5.ª RAÇA ÁRIA – A 5.ª Raça-Mãe Ária nasceu há um milhão de anos, quando o Manu Vaisvasvata escolheu dentre os semitas, pertencentes à 5.ª Sub-Raça Atlante, as sementes que iriam formar o núcleo da futura Raça Ária. Para livrá-las do cataclismo que se avizinhava, encaminhou-as para a Terra Sagrada Imperecível. Há perto de 850.000 anos, uma primeira leva humana atravessou o Himalaia e espalhou-se pela Índia a partir do Norte da mesma.

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AS SUB-RAÇAS DA 5.ª RAÇA-MÃE ÁRIA – Abaixo damos a relação das sete Sub-Raças que constituem a Raça-Mãe Ária:

1.ª Sub-Raça Ário-Hindu Norte da Índia Manu Vaisvasvata

2.ª Sub-Raça Ário-Semita (Caldaica) Eufrates Manu Ram

3.ª Sub-Raça Ário-Iraniana Pérsia – Ásia Menor Manu Zoroastro

4.ª Sub-Raça Ário-Céltica Mediterrâneo Manu Orfeu

5.ª Sub-Raça Ário-Germânica Europa Manu Odin

6.ª Sub-Raça Ibero-Ameríndia Brasil (ex-América do Norte)

7.ª Sub-Raça Brasileira Brasil (América do Sul)

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CARACTERÍSTICAS DAS SETE SUB-RAÇAS ÁRIAS - Segundo o cronograma revelado por JHS, a Raça-Mãe Ária segue o seguinte esquema:

1.ª Sub-Raça Ário-Hindu – Floresceu no Norte da Índia. A sua religião foi o Hinduísmo Primitivo, tendo-se estabelecido as Leis do Manu ou as Leis das Castas.

2.ª Sub-Raça Ário-Semita – Também chamada Caldaica. Atravessou o Afeganistão e espalhou-se pelas planícies do Eufrates e pela Síria. A sua religião foi o Sabeísmo.

3.ª Sub-Raça Ário-Iraniana – Foi conduzida pelo primeiro Zoroastro e estabeleceu-se na Pérsia, daí ramificando-se para a Arábia e o Egipto. Cultuava o Fogo e a Pureza, tendo predominado a Alquimia.

4.ª Sub-Raça Ário-Céltica – Foi conduzida pelo Manu Orfeu. Espalhou-se pela Itália, Grécia, França, Irlanda e Escócia. Destacou-se pelas Artes.

5.ª Sub-Raça Ário-Germânica – Emigrou a partir da Europa Central e espalhou-se por todas as partes do Mundo.

6.ª Sub-Raça Ibero-Ameríndia – As suas sementes já surgiram e originalmente deviam desenvolver-se na América do Norte.

7.ª Sub-Raça Brasileira – Deverá florescer no Brasil, logo, na América do Sul de um modo geral.

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1.ª SUB-RAÇA ÁRIO-HINDU

O PRIMEIRO MANU DA RAÇA ÁRIA – Como já vimos, quando a Raça Atlante entrou em decadência irreversível há 850.000 anos, o Manu Vaisvasvata deu início à selecção humana entre as elites atlantes daqueles que seriam poupados ao cataclismo que se avizinhava e que serviriam de sementes para a nova Raça Ária.

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Ele conduziu o seu povo para o Planalto do Pamir, não tanto para a região montanhosa da actual China que leva esse nome mas mais para o Norte da Índia, onde hoje está Cachemira (Akasha-Mirah…) cujo vale é a distensão prolongada do Planalto do Tibete, onde se fixou a leva humana de Pamir, Palmira ou Belmira. O termo Tibete significa ''Tecto do Mundo'' e provém do hebraico Teth, ''Tecto, Telhado'', e Beth, ''Boca, Santuário, Palavra'', etc. Portanto, Tibete é o ''Tecto ou Telhado do Conhecimento, da Sabedoria''… Ária.

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O MANU VAISVASVATA E A SEMENTE SEMITA – Com a queda abjecta no materialismo mais insano que levou à falência da civilização atlante, nas esferas superiores do Governo Oculto do Mundo foram tomadas sérias providências com vistas ao Futuro, ou mais precisamente, à preparação da futura Raça Ária.

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Os Filhos da Luz, aqueles que não foram contaminados pela decadência vigente, muitos dos quais tinham atingido a Suprema Iluminação, reuniram as suas forças espirituais para redimir a Terra de tão espantosa queda. 

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Segundo as tradições mais sagradas, os Dragões de Sabedoria elegeram o seu companheiro Vaisvasvata para lançar as bases do novo Ciclo. Vaisvasvata tinha a missão de selecionar, no seio da turbulenta 5.ª Sub-Raça Semita, aqueles que seriam as sementes que formariam futuramente a 5.ª Raça-Mãe Ária.

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Aproximadamente há um milhão de anos, foram retiradas do seio da 4.ª Raça Atlante as sementes da 5.ª Raça sendo as mesmas conduzidas, em migrações sucessivas, àquela inexpugnável fortaleza onde foram conservadas em segurança longe das lutas destruidoras e dos elementos revoltados da Natureza que minavam aquela portentosa civilização.

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A cabeça humana está relacionada com o signo de Áries, e daí se origina o nome da Raça Ária. É na cabeça onde se localiza a sede do Mental, característica da Raça actual. O Manu Vaisvasvata recolheu o Povo escolhido na Terra Imperecível, e daí a origem do mito da Arca ou Barca de Noé.

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Houve um interregno de 150.000 anos para a preparação da Raça Ária no seio da Raça Atlante. Por isso, embora a Raça actual tenha um milhão de anos, só há 850.000 anos é que houve a primeira migração, que atravessou a Cordilheira dos Himalaias espalhando-se pelo Norte da Índia.

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A 1.ª Sub-Raça Ário-Hindu tinha por religião o Hinduísmo Primitivo. O Manu Vaisvasvata implantou o Código do Manu que delimitou o estágio evolucional a ser alcançado pelas Mónadas em evolução. Consiste num conjunto de Leis que determinam o comportamento humano. Manu significa “Homem Padrão, Arquétipo, Experiência Cósmica”. Foi o Manu que estabeleceu o Regime de Castas que foram truncadas posteriormente.

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2.ª SUB-RAÇA ÁRIO-SEMITA

A designação de Raça Ária é proveniente da constelação de Áries ou do Cordeiro, o primeiro dos doze signos do Zodíaco. Ram foi o segundo Manu da Raça Ária, tendo conduzido o seu povo para a Planície do Eufrates sob a égide do Cordeiro ou Áries indo consolidar o trabalho manúsico de Vaisvasvata.

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A 2.ª Sub-Raça apareceu, segundo Arthur Powell, há 40.000 anos. O Manu encaminhou a sua semente até à Arábia com a intenção de arianizar os árabes que, dentre os atlantes remanescentes, eram os que indicavam ter as novas características.

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Na região da Pérsia e Mesopotâmia o Manu consolidou a 2.ª Sub-Raça, que cresceu e expandiu-se por todo o Norte de África e Médio Oriente. Esta Sub-Raça também é conhecida por Semita ou Caldaica. Ocupou a Planície do Eufrates e foi dirigida pelo Manu Ram ou Rama. Adoptou o símbolo de Áries (Carneiro) e professou a religião Sabeísta, baseada num Deus impessoal.

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Os fenícios, os últimos egípcios e os antigos gregos provêm da mescla desta 2.ª Sub-Raça com os remanescentes mongóis da 7.ª Sub-Raça Atlante, os quais emigraram da Ásia Central para o Ocidente povoando o Afeganistão, e seguindo o curso do Rio Oxus atravessaram o Eufrates para chegarem à Arábia e à Síria. Detiveram-se então na sua marcha para arianizar grande número de tribos turânias e akádias, das quais surgiram os poderosos impérios da Assíria e Babilónia.

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3.ª SUB-RAÇA ÁRIO-IRANIANA

Esta Sub-Raça Ária foi dirigida pelo Manu Zoroastro, e na sua maioria estabeleceu-se no Afeganistão e na Pérsia onde viveu o Grande Profeta. Como dissemos, esta 3.ª Sub-Raça Iraniana foi dirigida por Zarathustra, nome comum utilizado pelo primeiro dos 14 Profetas desse povo. Desenvolveram muito a Alquimia e a Astrologia, sendo os seus sábios eram chamados de Magos que cultuavam o Fogo Sagrado e a Pureza.

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Sobre esta Sub-Raça, diz Arthur Powell na sua obra O Sistema Solar: ''A 3.ª Sub-Raça Iraniana surgiu há cerca de 30.000 anos a. C. Transcorreu um intervalo de 10.000 anos entre o envio da 2.ª Sub-Raça e o envio da 3.ª pelo Manu.''

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Fazia muitos séculos que as pessoas selecionadas tinham sido preparadas para formar a 3.ª Sub-Raça Iraniana. Foram mantidas separadas num dos quatro vales até exteriorizarem um tipo racial com características próprias. Na sua selecção original na Atlântida, o Manu incluíra um pequeno grupo dos melhores da 6.ª Sub-Raça Atlante, os akádios, e agora utilizava as famílias que mais haviam preservado o sangue puro ordenando que encarnasse nelas o seu grupo de pioneiros.

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4.ª SUB-RAÇA ÁRIO-CÉLTICA

Foi um povo mediterrânico. Deu origem às civilizações grega, itálica e aos francos, estendendo-se pela Irlanda e Escócia. Foi conduzido pelo Manu Orfeu e distinguiu-se pelo culto às Artes. A 4.ª Sub-Raça Céltica emigrou para o Ocidente transpondo os limites das outras raças povoou a Grécia, espalhou-se pela Itália e pela Gália até ao Norte penetrando nas antigas terras atlantes da Irlanda e da Escócia, e depois chegando à Inglaterra.

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Falando desta Sub-Raça, Arthur Powell disse: Em 9.564 a. C., o terrível maremoto originado pelo afundamento de Poseidonis destruiu a maior parte das colónias gregas e prejudicou as restantes. Tanto o Mar de Gobi quanto o Mar do Saara converteram-se em terra seca, e tiveram lugar as mais pavorosas convulsões. Enviaram-se pedidos de socorro urgente à terra natal no Cáucaso, que pouco sofrera. A seu tempo, organizou-se o trabalho de auxílio ou assistência em larga escala.

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A emigração da 4.ª Sub-Raça Céltica para a Europa foi quase contínua, de tal sorte que não é fácil dividi-la em ondas distintas. Se os gregos formaram a primeira onda, os albaneses formaram a segunda e os italianos a terceira; as duas últimas dirigiram-se para os países onde estão agora.

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Após um intervalo, uma quarta onda de surpreendente vitalidade, a que os etnólogos dão o nome de ‘celtas’, passou a ser a raça predominante no Norte de Itália, em toda a França e Bélgica, nas Ilhas Britânicas, na parte ocidental da Suíça e na Alemanha a Oeste do Reno. A quinta onda praticamente perdeu-se no Norte de África, e agora apenas podem ver-se traços dela muito misturados com os semitas.

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Depois da catástrofe de 9.564 a. C., alguns gregos antigos instalaram-se na Hélade e ocuparam o país. A primeira cidade a ergue-se no lugar onde agora se ergue a Atenas moderna, foi construída 8.000 anos a.C. (a Atenas da nossa História começou por volta do ano 1.000 a. C.).

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Aqui o Maha-Guru apresentou-se como Orfeu. Instituiu os Mistérios Órficos, dos quais derivaram a seu tempo os subsequentes Mistérios da Grécia. Orfeu chegou mais ou menos por volta de 7.000 a.C. e viveu principalmente nas florestas, onde reunia os discípulos à sua volta. Veio como cantor, era uma criatura que amava a Natureza e mostrava-se avesso às cidades.

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Iniciava através do Som, influía nos Corpos Astral e Mental através dos discípulos por intermédio do Som. Afastava a alma do corpo físico e libertava-a para puder alçar-se aos Mundos Superiores. Orfeu trabalhava com o auxílio da melodia, usava a melodia para cada Centro Etérico ou Chakra para activá-lo.

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5.ª SUB-RAÇA ÁRIO-GERMÂNICA

Esta Sub-Raça originou-se na Europa. Actualmente estende-se por todo o Mundo e a ela pertence toda a Humanidade actual. Desenvolve o Mental e a sua tónica são as Ciências e a Literatura.

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A 5.ª Sub-Raça Germânica ou Teutónica também emigrou para o Ocidente, ocupando a Europa Central e distendendo-se por todo o Globo. Já povoou a maior parte da América Setentrional, afastando daí os velhos troncos atlantes, e apoderou-se da Austrália e Nova Zelândia, restos da antiga Lemúria.

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A 5.ª Sub-Raça Germânica foi preparada simultaneamente com a 4.ª Sub-Raça Céltica. Segundo Arthur Powell, ela foi segregada num vale distante no Norte do Mar de Gobi. O Manu desta Sub-Raça era conhecido pelo nome de Odin.

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Foram selecionadas pessoas distinguidas por seu porte elevado e cabelos louros, e mesmo Odin nasceu nesta Sub-Raça tendo o seu aspecto físico as mesmas características dos germânicos. O Manu inicia-se sempre uma Raça ou SubRaça encarnando-se nela. A sua aparência física é que determina, em grande parte, a aparência da Sub-Raça em evolução.

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A 5.ª Sub-Raça era constituída por homens fortes e vigorosos com maior estatura que os da 4.ª Sub-Raça. O seu modo de ser caracterizava-se pela obstinação e perseverança, contudo, não tinham a impetuosidade dos celtas. Não primavam pelo senso artístico e sim pelo pragmatismo.

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6.ª E 7.ª SUB-RAÇAS ÁRIAS

Estamos atravessando o final da 5.ª Sub-Raça Teutónica. Como sabemos, cada Sub-Raça é formada por 7 Ramos Raciais que, por sua vez, são sintetizados por um Oitavo Ramo Racial. Actualmente está sendo elaborado esse Oitavo Ramo nas terras sagradas do Brasil. Os Seres componentes desse Oitavo Ramo constituem a Família Espiritual do Avatara.

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Os 6.º e 7.º Ciclos Ários se manifestarão no continente americano. Surgirão mais dois estados de Consciência: o Bimânico e o Atabimânico. Também mais dois sentidos se manifestarão: a clariaudiência e a clarividência.

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Não obstante os estados de Consciência Átmico e Búdhico pertencerão às Raças futuras, as Mónadas podem, mediante os seus próprios esforços, alcançar essa fase da Evolução dentro da Raça actual. Foi com esse objectivo que se criaram os Colégios Iniciáticos.

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O BRASIL E AS ÚLTIMAS SUB-RAÇAS - O excepcional privilégio do Brasil abrigar em seu seio as Hastes Lunar e Solar da Missão Y, deve-se ao trabalho destrutivo efectuado pelas forças negativas favoráveis à Involução que actuaram na América do Norte, as quais utilizando indevidamente a energia atómica nas suas experiências subterrâneas acabaram afectando profundamente os Mundos Jinas, com isso prejudicando o projecto da Lei Divina e quase atingindo Seres de Alta Hierarquia que ali se encontravam em custódia.

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Tão grave acontecimento determinou a suspensão imediata da construção das galerias subterrâneas que ligariam El Moro, no Norte-América, a Machu-Pichu, no Peru, sendo os valores transcendentais transferidos para certa região no Roncador, Brasil.

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Assim o Brasil passou a substituir os Estados Unidos da América do Norte como berço da 6.ª Sub-Raça e 6.ª Raça-Mãe Bimânica. Nos altos círculos iniciáticos o presente trabalho racial é denominado Missão Y ou dos Sete Raios de Luz.

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A MISSÃO Y – A Missão de Gautama o Budha e de Jesus o Cristo não visava criar mais uma ou outra religião, mas sim ocultamente recuperar Seres Divinos que na Atlântida caíram e consequentemente perderam a sua consciência hierárquica, com graves prejuízos para a evolução da Humanidade. Assim, todo o trabalho que está sendo realizado na Raça Ária pelos Avataras visa fundamentalmente redimir os chamados ''Anjos Caídos'', de que nos falam todas as tradições ocultas.

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BRASIL FENÍCIO - Há 850 anos a. C. uma frota composta por seis navios aportou defronte à hoje cidade do Rio de Janeiro, trazendo o imperador fenício Badezir e a sua comitiva. No primeiro navio vinham Badezir, os seus dois filhos, dois sacerdotes, dois escravos núbios de confiança e mais soldados e a marinhagem, que deveriam retornar ao império após cumprida a sua missão.

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Nos outros navios, além de gente do povo vinham 49 militares graduados que permaneceram partidários do imperador depois em Tiro, capital política da Fenícia. Dentre todos esses desterrados destacavam-se 222 pessoas que, a bem dizer, constituíam a nobreza, a própria elite fenícia expulsa do seu país.

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Por se tratar de um imperativo da Lei que a tudo e a todos rege, a vinda de tão nobre corte desterrada para estes rincões não deixou de ser a realização de um plano adredemente preparado, e não o fruto do acaso.

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Ela veio lançar as bases do Brasil Ibero-Ameríndio, redescoberto por Cabral e antecedido por Colombo, ambos eminentes Membros do Governo Oculto do Mundo, portanto, ligados por laços invisíveis à trama tecida pela Hierarquia de Seres Superiores encarregada de presidir ao destino dos povos, que não tomam conhecimento e tampouco têm consciência do que acontece nos bastidores ocultos do Teatro da Vida.

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O Professor Henrique José de Souza revelou o que se segue a respeito de tão transcendente assunto relacionado à História Oculta do Brasil: ''O nome Brasil não se origina da cor da madeira que tem o nome de Pau Brasil, e sim do nome do imperador fenício Badezir (donde Basil ou Brasil). Tiro era a capital da Fenícia cujo imperador, naquela época, chamava-se Badezir. Do seu consórcio nasceram oito filhos. O primogénito tinha por nome Yetbaal, que significa o Deus Branco.

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Sendo o mesmo dotado de inteligência privilegiada, de um carácter nobre e portador de excepcionais dotes espirituais, era o predilecto do velho imperador, já então viúvo, que o tinha por conselheiro. Por isso mesmo era odiado pelos irmãos, que tramavam na corte a expulsão do imperador e dos seus primeiros dois filhos, pois que o primogénito era na realidade uma Parelha Andrógina conhecida como Yetbaal-Bey e Yetbaal-Bel.

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Chegando ao Brasil a comitiva de Badezir, dividiu-se em duas cortes de modo a expressar os dois Poderes. O Poder Temporal era dirigido pelo próprio Badezir e oito Sacerdotes que vieram com ele da Fenícia, sendo o Oitavo Sacerdote o Venerável Baal-Zin, significando ''Deus da Luz ou do Fogo'', apoiados por alguns militares. Esta corte expressava o Governo Temporal que reinou sobre toda a região que se estende desde o Amazonas até São Salvador, no Estado da Bahia.

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A corte que expressava o Poder Espiritual, para fazer jus à constituição organizativa do Governo Oculto do Mundo, era presidida pela Parelha Andrógina Yetbaal-Bey e Yetbaal-Bel, tendo-se ficado na região da actual cidade do Rio de Janeiro. O território sob a égide do Governo Espiritual estendia-se desde a Bahia até onde fica hoje fica o Estado do Rio Grande do Sul, completando esse Governo os 222 nobres da elite fenícia que vieram com o imperador Badezir.

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Os Gémeos Yetbaal-Bey e Yetbaal-Bel costumavam fazer a tessitura entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, a fim de consolidarem o trabalho que estavam realizando. Saíam das proximidades da Pedra da Gávea atravessando de barquinha a baía de Guanabara indo até Niterói, acercando-se da Serra dos Órgãos. Depois regressavam.

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Certa vez, ao fazerem a habitual travessia para Niterói sofreram um ataque dos que, agindo como polaridade contrária, fizeram soçobrar a barca conduzida pelos escravos núbios, resultando na morte de todos que iam nela. O facto aconteceu quando navegavam defronte ao penedo hoje conhecido como Pão de Açúcar, que também é uma Esfinge. 

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Ao saber do doloroso acidente fatal, Badezir, que se encontrava no seio da floresta amazónica onde governava, correu pressuroso em socorro dos Gémeos, porém, já era tarde. Ordenou então que os corpos dos seus queridos filhos e dos escravos fossem embalsamados e conservados no santuário interior da Pedra da Gávea, que a partir daí passou a ser Templo e Túmulo ao mesmo tempo.

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Os preciosos corpos que por tanto tempo lá permaneceram foram recolhidos aos Mundos Sagrados Subterrâneos. O ano de 1924 assinala um marco especial na História Oculta do Mundo. Badezir, não resistindo ao golpe sofrido pela morte dos seus filhos e pela sua idade avançada, sucumbiu logo após os trágicos acontecimentos descritos.

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Seguindo as instruções prévias do imperador falecido, Baal-Zin, o Supremo Sacerdote, providenciou o embalsamento do venerando corpo, o qual permaneceu ainda durante 7 anos junto aos dos filhos no interior da Pedra da Gávea. Findo esse prazo, o corpo do imperador foi trasladado para um Santuário localizado em plena selva amazónica, onde permanece até aos dias de hoje.

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